Clarice Lispector (1920–1977) foi escritora, jornalista e tradutora. Nascida na Ucrânia e radicada no Brasil desde a infância, trabalhou como tradutora de textos oficiais e literários, com destaque para adaptações de obras de autores como Agatha Christie, Anne Rice, Jack London e Oscar Wilde. Traduziu ficção, não ficção e peças teatrais, além de obras condensadas para a Reader’s Digest. Refletiu sobre sua prática em crônica publicada em 1968, reconhecendo a necessidade de adaptação na tradução. Sua atividade tradutória foi intermitente e motivada por demandas financeiras, segundo o biógrafo Benjamin Moser.
Informações retiradas do verbete escrito por Norma Andrade da Silva e Marie-Hélène Catherine Torres no Dicionário de Tradutores Literários do Brasil, disponível em: https://dicionariodetradutores.ufsc.br/pt/ClariceLispector.htm
A forma preferida “Clarice Lispector” é adotada por corresponder ao nome consagrado da autora brasileira em suas publicações, estudos acadêmicos e registros bibliográficos nacionais (ex: Biblioteca Nacional, Catálogo Coletivo Nacional – CCN). Outras variações nominais, como “Chaya Pinkhasovna Lispector” (nome de nascimento), são consideradas formas históricas, mas não utilizadas como ponto de acesso principal.
WIDMAN, Julieta. A 'hipótese da retradução' pelas modalidades tradutórias, nas traduções para a língua inglesa de A paixão segundo G.H. 2016. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.8.2016.tde-24112016-124301