O termo "estudos pós-coloniais da tradução" pode ser aceito e classificado na área "Ética da Tradução" , conforme o mapeamento de Williams e Chesterman (2002).
Justificativa: "Estudos Pós-coloniais da Tradução" refere-se à análise crítica de como a tradução interage com as dinâmicas de poder, identidade e hegemonia em contextos pós-coloniais. Este campo investiga a tradução como uma ferramenta de dominação ou resistência, explorando como textos traduzidos podem reforçar ou desafiar estruturas coloniais e contribuir para a construção de identidades culturais pós-coloniais. Além disso, o termo foca nas implicações éticas e políticas da tradução em contextos onde a assimetria de poder entre línguas e culturas coloniais e pós-coloniais está presente.
Essa escolha é ideal para situar a tradução no centro da discussão sobre pós-colonialismo, permitindo a análise de estratégias tradutórias que lidam com questões de visibilidade do tradutor, apropriação cultural e representações do "Outro".